A Kenya Airways, umas das companhias aéreas mais modernas do continente africano e com maior rede de voos continua a sua expansão regional, aproveitando a quebra de algumas companhias de menor potencial, que se encontram bastante afetadas pelas consequências económicas da atual pandemia de covid-19, que também devasta o território africano.
A carga tem sido um potencial bastante explorado em todo o mundo pelas grandes companhias aéreas, e na África não está ser exceção. A oportunidade está a ser aproveitada, não só para transporte de medicamentos e equipamentos hospitalares muito necessários nesta fase, como também para escoamento de produtos alimentares para abastecimento de países europeus e até para garantir o escoamento de muitas produções que antes seguiam como carga nos porões dos aviões de passageiros.
A companhia de bandeira queniana acaba de criar na República da África do Sul um entreposto de carga aérea, que começou a trabalhar no corrente mês de novembro e que responde à falta de transporte aéreo de mercadorias nos países da zona económica da África Austral e do Sudeste Africano.
A KQCargo anunciou a programação de voos diretos do seu centro de carga aérea no Aeroporto de Joanesburgo, na África do Sul, para Maputo (Moçambique), Harare (Zimbabué), Lilongwe (Malawi), Lusaca (Zâmbia) e Dar-es-Sallam (Tanzânia).
O primeiro voo partiu do Aeroporto de Joanesburgo para Lusaca e Lilongwe e marcou o início da nova programação da Kenya Airways, na semana passada, tendo sido operado com o Boeing 737-300SF, matrícula 5Y-KQD (foto de abertura).