A Kenya Airways assinou com a Turkish Airlines um contrato de subaluguer de um Boeing 777-300ER, anunciou o presidente executivo da Kenya, Mbuvi Ngunze. Neste momento decorre o processo burocrático de mudança de registo da aeronave que ostenta a matrícula queniana.
Desde há algum tempo que a transportadora aérea queniana tinha manifestado interesse em subalugar ou vender a sua frota de Boeing 777 considerada dispensável, depois da chegada dos Boeing 787 Dreamliner. Trata-se de um ato de gestão, que terá boas repercussões nas contas da companhia africana, com poupanças que chegarão aos sete milhões de dólares norte-americanos por mês, consideram analistas do setor.
No seguimento da decisão do atual executivo, a Kenya Airlines já vendeu, desde o início do ano, dois Boeing 777-200ER à companhia norte-americana Omni Air International (Omni) e subalugou dois Boeing 787-8 à Oman Air.
Num comunicado de imprensa Mbuvi Ngunze anunciou que a companhia não irá fazer qualquer mudança de aviões na sua frota. Continuará a trabalhar com aeronaves Boeing 787 e 737 e com os Embraer 190. O que está a fazer é racionalizar os meios e a capacidade excedente, evitando custos que têm penalizado as contas, face ao cancelamento ou diminuição de tráfego nalgumas rotas internacionais.