O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, presidiu na sexta-feira, dia 5 de outubro, à cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo Aeroporto de Chongoene, na província de Gaza, anunciou o jornal nacional ‘Notícias’, que se publica na cidade de Maputo.
Na cerimónia, que contou com a presença do embaixador da China em Moçambique, Cui Aimin, o Presidente Filipe Nyusi qualificou o futuro aeroporto “como sendo a saída de emergência que sempre faltou à província de Gaza em casos de aflição determinada por desastres naturais.”
O ministro dos Transportes e Comunicações, afirmou em Fevereiro de 2017 que o governo de Moçambique aguardava que o Banco de Exportações e Importações da China aprovasse um empréstimo de 60 milhões de dólares para dar início à construção do aeroporto de Chongoene.
O ministro Carlos Mesquita, que visitou o local onde o aeroporto será construído, disse ter sido já feito o estudo de viabilidade bem como o de impacto ambiental, aguardando o governo apenas que o empréstimo seja aprovado para que se possa dar início à construção da infraestrutura num terreno com uma área aproximada de quatro mil hectares.
O distrito de Chongoene, de criação recente, dispõe da primeira instituição do ensino superior a ser implantada em Gaza, a Universidade Pedagógica, além de uma das mais apetecidas praias de Moçambique que ostenta o nome da capital do distrito do Xai-Xai.
Em setembro passado, o jornal ‘Notícias’ escreveu que Moçambique e a China iam elaborar o projeto de um porto de cabotagem na localidade de Chongoene, que teria também acessos ferroviários adjacentes, executando a ligação com o Corredor do Limpopo, em Macarretane, bem como ramais para os projetos estruturantes como as areias pesadas de Chibuto, em Gaza e de Jangamo, em Inhambane.
O matutino citou Leonardo Simão, presidente do conselho de administração da empresa ‘Muyaque’, que disse em Pequim, onde tomou parte no Fórum de Negócio China-Moçambique, que existe já uma parceria com o grupo ‘China Railways International’ para materializar o projeto, com um custo estimado em 300 milhões de dólares.
- Notícia divulgada pelo portal de informação económica dos países lusófonos ‘Macauhub’