O Grupo LATAM Airlines, em que está incluída a companhia brasileira TAM Linhas Aéreas, assinou acordos comerciais (que incluem a partilha de voos – ‘code-share’) com a companhia American Airlines, dos Estados Unidos da América, e com a International Airlines Group (Grupo IAG), que inclui as companhias aéreas British Airways, do Reino Unido, e Iberia, com sede em Espanha.
Estes dois acordos aprofundam o relacionamento entre o Grupo LATAM e outros membros da aliança Oneworld, e seguem uma tendência global da indústria que começou há quase duas décadas, refere um comunicado distribuído à imprensa internacional nesta quinta-feira, dia 14 de janeiro.
O documento destaca que da implementação gradual destes acordos resultarão importantes benefícios para os seus clientes do Grupo LATAM e de suas subsidiárias, nomeadamente o acesso a uma rede de mais de 420 destinos na Europa, Estados Unidos da América, Canadá e América do Sul.
Destes mais de 200 destinos chegam através de voos da American Airlines, com mais de 90 voos diários provenientes da América do Sul operados pela American Airlines e pela LATAM; 87 destinos do IAG (British Airways e Iberia) que operam 45 voos diários entre a América do Sul e a Europa operados pelo IAG e pela LATAM.
Nos hubs das companhias com quem o Grupo LATAM assinou agora acordos de code-share são operados diariamente 2.500 voos da American Airlines nos EUA e no Canadá e 900 voos diários da British Airways e da Iberia, no Reino Unido e em Espanha, respectivamente.
A propósito da assinatura destes acordos, o presidente executivo da LATAM Airlines, Enrique Cueto, considera que se trata de “uma excelente notícia para a América Latina”.
“Por meio desses acordos, a conectividade será melhorada de maneira significativa, aproximando a América do Norte e a Europa da nossa região, com grandes benefícios para os nossos clientes. Esse passo é necessário para assegurar a maior rede de conexões para todos os latino-americanos e aumenta a possibilidade de, no futuro, incorporar novas rotas e abrir mais voos diretos para novos destinos ou para destinos já operados pelo Grupo LATAM e suas subsidiárias”, refere Enrique Cueto
LATAM aumenta rede com mais 200 destinos em todo o mundo
Os dois acordos com membros da aliança ‘Oneworld’ permitirão que o Grupo LATAM e as suas subsidiárias aumentem a sua rede para mais de 420 destinos, gerindo um rede de rotas entre a América do Sul, os Estados Unidos e o Canadá com a American Airlines e uma rede de rotas entre a América do Sul e a Europa com a IAG. Os países da América do Sul que fazem parte do acordo comercial entre a LATAM e a American Airlines são Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai. Já no acordo entre a LATAM e a IAG, os países da América do Sul considerados são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
Os clientes contarão com melhores conexões para destinos onde hoje não é possível operar com os aviões da frota do Grupo LATAM e suas subsidiárias. A quantidade de voos para locais já atendidos pela rede da LATAM e suas subsidiárias também deve aumentar com o incremento da demanda por voos com conexão para destinos norte-americanos e europeus, o que por sua vez trará mais opções de horários de voos para os clientes.
O comunicado observa que os passageiros que utilizarem os voos da American Airlines e do Grupo IAG terão acesso à melhor da rede aérea da América do Sul, com mais de 100 destinos e mais de 1.000 voos diários operados pelo Grupo LATAM e suas subsidiárias e com benefícios equivalentes, o que aumentará o número de visitantes norte-americanos, canadianos e europeus, contribuindo para o desenvolvimento da região por meio do turismo e de viagens de negócios.
Acordo potencia projecto de hub no Nordeste do Brasil, diz a LATAM
Além disso, esses acordos permitirão fortalecer o projeto do hub no Nordeste do Brasil, pela sua posição geográfica estratégica, oferecendo grandes oportunidades para essas associações com a American Airlines e o IAG.
Ambos os contratos estão sujeitos às aprovações das autoridades regulatórias competentes nos diferentes países. Após sua implementação, cada companhia aérea continuará com suas operações de forma independente e manterá o controlo de cada um de seus voos. Esses acordos não implicam em mudanças na propriedade ou administração das companhias aéreas envolvidas.