Lisboa invoca “interesse público” para travar providência cautelar sobre a TAP

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O ministro português da Economia, António Pires de Lima, confirmou nesta quinta-feira, dia 14 de Maio, que o Governo de Lisboa decidiu invocar o interesse público para travar a providência cautelar posta em tribunal pela Associação Peço a Palavra, ligada ao movimento ‘Não TAP os Olhos’.

“Já o decidimos em Conselho de Ministros”, afirmou o governante, quando questionado pelos jornalistas, à margem de uma conferência internacional que decorre na capital portuguesa.

Questionado sobre a razão que levou o Governo a invocar o interesse público, o ministro da Economia criticou a providência cautelar.

“Acho que é uma providência cautelar, se me permitem, quase esquizofrénica, contraditória nos próprios termos, Um grupo de cidadãos que acha que a TAP deve ser pública”, disse, apontando que este movimento quis “reclamar da ilegalidade de um caderno de encargos que aquilo que se compromete é a manter a TAP como uma empresa com sede em Portugal, com hubs [plataforma] portugueses” e “com um conjunto de obrigações de serviço público”.

A TAP, adiantou, “precisa de ser privatizada para poder ser uma empresa competitiva e sustentável e, por isso, de facto, tomámos a decisão que hoje tomámos em Conselho de Ministros”, concluiu o governante português.

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