A ‘lista negra’ das companhias aéreas proibidas de voar no espaço aéreo e para aeroportos dos países da União Europeia (UE) foi divulgada na quinta-feira, dia 11 de Dezembro, e nela estão incluídas, outra vez, diversas companhias dos países africanos de língua oficial portuguesa, à excepção de Cabo Verde, cujas companhias cumprem as exigências de segurança regulamentadas pelas directrizes europeias e, também, a TAAG –Linhas Aéreas de Angola, cuja frota Boeing, num total de nove aviões adquiridos depois de 2008 entre 777-300, 777-200 e 737-700, podem circular livremente no espaço europeu, o que já acontece aliás com as rotas de Luanda para Lisboa e Porto.
No caso de Moçambique a comissária europeia responsável pelo pelouro afirmou que as companhias registaram “progressos”, mas ainda insuficientes para as transportadoras do país receberem luz verde para operar na Europa. Recorde-se que no início do ano, as autoridades europeias admitiram que a LAM – Linhas Aérea de Moçambique estava no bom caminho e que, em breve, poderia voltar a ser autorizada a utilizar aeroportos europeus.
“Estou satisfeita por ver que se registaram progressos em alguns países cujas transportadoras estão incluídas na lista, nomeadamente, Filipinas, Sudão, Moçambique e Zâmbia. Esperemos que estes progressos possam levar a uma decisão positiva no futuro”, disse a comissária europeia para os Transportes, Violeta Bulc.
Na ‘Lista Negra’ distribuída pela EU na quinta-feira em Bruxelas consta um total de 310 empresas de 21 países.
Os voos regulares de Lisboa para São Tomé (STP Airways) e para Bissau da EuroAtlantic Airways não são afectados por estas medidas, dado que ambas as linhas são feitas com aviões da EuroAtlantic Airways que cumprem com a regulamentação europeia e dispõem de todas as certificações necessárias