O grupo aéreo alemão Lufthansa e o sindicato dos pilotos ‘Vereinigung Cockpit’ anunciaram na semana passada, ter chegado a um acordo geral até 2020, pondo fim a um conflito que dura há alguns anos.
Segundo o acordo de princípio, os cerca de 5.400 pilotos das companhias Lufthansa Airlines, Lufthansa Cargo e Germanwings vão beneficiar de um aumento salarial de 11,4% ao longo de um período que decorrerá até junho de 2022.
A este aumento junta-se um bónus de 1,8 meses de salário, mas, em contrapartida, os pilotos aceitam um aumento gradual da idade de pré-reforma e uma outra forma de contribuição para o plano de reforma.
Em fevereiro passado a administração da companhia e o sindicato ‘Vereinigung Cockpit’ chegaram a um acordo, que incluiu um aumento salarial de 8,7% feito em quatro etapas até 2019 e cerca de 5.000 a 6.000 euros de bónus por piloto. No entanto deverão ainda continuar a negociar sobre outros assuntos.
O grupo aéreo alemão garantiu ainda que até meados de 2022 vão voar pelo menos 325 aeronaves com pilotos ligados a este acordo.
Para além disso a Lufthansa pretende contratar pilotos estagiários nos próximos anos e criar perspectivas de carreira para pilotos com mais horas de voo, para acederem a comandantes.
Bettina Volkens, diretora dos Assuntos Jurídicos e Recursos Humanos da Lufthansa, referiu que com este acordo “finalmente chegámos a um grande avanço, o caminho agora é claro para um acordo abrangente com o sindicato ‘Vereinigung Cockpit’ sobre todas as questões de negociação coletiva não resolvidas. Não é apenas o fim da mais longa disputa coletiva da história da empresa, já que também cria um acordo sustentável que durará até 2022 e, ao mesmo tempo, estabelece as bases para uma nova parceria social com o sindicato”.