A Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), no sul da China, interditou a partir deste domingo, dia 28 de novembro, a entrada no território a pessoas oriundas de oito países africanos, justificando a decisão com a ameaça da variante Ómicron do novo coronavírus.
A proibição incluiu aqueles que tenham estado na África do Sul, Botsuana, Zimbabué, Namíbia, Lesoto, Eswatini (antiga Suazilândia), Moçambique ou Maláui nos últimos 21 dias.
A nova variante foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infeciosidade.
A taxa de vacinação em Macau, território chinês onde se fala português, ronda os 70%. A RAEM registou apenas 77 casos desde o início da pandemia e, à exceção da China, continua a manter fortes restrições fronteiriças e exige quarentenas à entrada que podem durar 35 dias.