O Governo da Região Autónoma da Madeira prolongou por mais um mês a exigência de teste PCR negativo para covid-19 à entrada nos portos e aeroportos do arquipélago para viajantes oriundos do exterior.
“Vamos prorrogar mais um mês a exigência imperativa dos testes PCR para entrada nos portos e aeroportos da Região Autónoma da Madeira”, afirmou o presidente do governo, Miguel Albuquerque, nesta quarta-feira, dia 23 de junho.
O governante explicou que a medida que autorizava a apresentação apenas do teste rápido antigénio, prevista para entrar em vigor no dia 1 de julho, será revogada.
Miguel Albuquerque sublinhou que a decisão decorre do agravamento da situação epidemiológica na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde a variante Delta do novo coronavírus se tornou prevalente.
“Temos um problema de disseminação neste momento e um número de casos crescente no continente”, disse, reforçando que está prevista uma chegada “muito grande” de turistas continentais à Madeira durante o corrente verão.
“Evidentemente, dá-nos maiores garantias de segurança o teste PCR à entrada nos aeroportos e portos da Região Autónoma da Madeira”, realçou.
Miguel Albuquerque adiantou, por outro lado, que ainda não foi detetada a variante Delta no arquipélago, sendo que as autoridades de saúde aguardam o resultado de amostras enviadas para análise no Instituto Nacional de Saúde (INSA), em Lisboa.
“Agora não podemos ter a veleidade de pensar que, com a abertura dos portos e dos aeroportos, isso pode não vir a acontecer”, alertou, acrescentando: “Somos uma ilha aberta ao exterior e, portanto, somos suscetíveis de ter essa variante cá”.
E reforçou: “Seja como for, o que é importante, neste momento, é fazer uma contenção e um controlo de casos importados e, para isso, o PCR é mais fiável”.
Para as deslocações entre ilhas do arquipélago – Madeira e Porto Santo – mantém-se a exigência de apresentação de teste antigénio negativo a partir de 1 de julho.