Mais três empresas de serviços de handling certificadas no Brasil

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A ABESATA – Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo concedeu o CRES (Certificado de Regularidade das Empresas em Solo) para mais três empresas do segmento: Tri-Star, Real Aviation e VIX. Lançado em junho do ano passado, o programa de qualidade já analisou e certificou outras empresas do setor, nomeadamente as Dnata, Orbital, Swissport, ProAir, RP e InSolo. O objetivo do selo de qualidade é ajudar os operadores de aeroportos e as companhias aéreas na hora de contratar serviços de ground handling.

“Acreditamos que os operadores tenham incentivos suficientes para não serem descuidados com os serviços que contratam de forma a não terem sua operação comprometida”, disse Giovano Palma, superintendente de Infraestrutura a Aeroportuária da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Para ele, a autorregulação do setor de ground handling tem o potencial para ser um parâmetro de referência ao mercado, e que poderá ser um importante selo diferencial de qualidade para o setor.

  • Real Aviation, Tri-Star e VIX são as três novas empresas certificadas pelo CRES (Certificação de Regularidade das Empresas em Solo). Com isso, em todo Brasil já são 65 aeroportos com empresas certificadas à disposição para administradores aeroportuários e companhias aéreas contratarem

O programa de certificação é composto por uma matriz com cinco dimensões: Regulatória, Financeira, Operacional, Pessoas e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa). A certificação é realizada por uma empresa independente, a ‘Praxian Research Center’, com sede em São Paulo.

O objetivo é trazer benefícios para toda a cadeia aeronáutica. Hoje, as empresas de ground handling no Brasil respondem por 95% das operações em solo, desde limpeza de aeronaves, com foco na sua desinfecção, transporte e atendimento de passageiros, tripulantes, bagagens, check-in, manuseio de carga, canal de inspeção (security) para embarque de passageiros, entre outras modalidades.

A autorregulação, através do CRES, marca a maturidade do setor: “Há a preocupação por parte das empresas em não perderem a certificação e isso se reverte em uma constante evolução na qualidade dos serviços prestados”, considera Ricardo Miguel, presidente da ABESATA.

As empresas que desejarem ser certificadas precisarão apresentar uma série de documentos que comprovem condições regulares de operação e uma estrutura saudável, garantindo a segurança de quem contrata, companhia aérea ou aeroporto, além de poder servir de referência para a fiscalização por parte dos órgãos governamentais.

Os critérios de análise envolvem aspetos eliminatórios e outros de classificação de qualidade, totalizando uma soma máxima de 100 pontos.

 

 

 

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