O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, apresentou uma queixa-crime contra o acionista privado e maioritário (50,1%) da Groundforce Portugal, Alfredo Casimiro, confirmou uma fonte oficial do ministério. Em causa está a divulgação pública de uma conversa entre ambos que estará a circular em grupos de ‘WhatsApp’, segundo adiantou a RTP3, canal de notícias da estação pública de televisão.
A conversa terá decorrido durante uma reunião entre os dois para discutir o futuro da Groundforce que, recorde-se, tem 2.400 trabalhadores com salários em atraso.
A gravação, que agora gerou a queixa-crime de Pedro Nuno Santos, terá sido feita sem o consentimento do ministro.
A esta informação, o jornal online ‘ECO’ acrescenta que a gravação da conversa privada tem a duração de pouco mais de dois minutos, e terá ocorrido “durante uma das reuniões sobre a situação da empresa de handling”.
Conta o ‘ECO’ que na conversa “ouve-se [Alfredo] Casimiro a questionar o ministro sobre a injeção de dinheiro público na TAP e se o acionista privado, Humberto Pedrosa, está também a colocar capital na mesma proporção”, e a resposta o ministro Pedro Nuno Santos é “não”, explicando que o Governo está ainda a negociar com Bruxelas.