O ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Max Tonela, admitiu na semana passada que a transportadora estatal LAM – Linhas Aéreas de Moçambique precisa de restruturação para entrar na via da sustentabilidade.
Max Tonela traçou o panorama da companhia aérea considerada com a telefónica Tmecel, como estratégicas para o País, durante uma reunião com a diretora do Banco Mundial para Moçambique, Idah Z. Pswarayi-Riddihough.
“Temos estado a discutir o caso da restruturação da LAM e da Tmecel”, enfatizou Max Tonela.
Tonela não deu pormenores sobre o tipo de intervenção que o Governo pondera empreender na LAM e na Tmecel, avançou uma fonte do executivo moçambicano à agência portuguesa de notícias ‘Lusa’.
As mudanças nas duas empresas, prosseguiu, são parte de uma restruturação de toda a carteira de participações que o Estado moçambicano detém em várias empresas visando o saneamento financeiro das que enfrentam dificuldades.
A transportadora estatal moçambicana tem enfrentado nos últimos anos problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, enquanto a Tmcel se debate com problemas de tesouraria provocados pela perda de peso no mercado da telefonia móvel, ao ponto de não estar a pagar salários aos trabalhadores há mais de dois meses.
- Foto © LAM – Linhas Aéreas de Moçambique