A empresa pública Aeroportos de Moçambique (ADM) está a trabalhar para tornar o transporte aéreo de mercadoria mais competitivo, o que passa pela reavaliação das taxas cobradas e garantia de certificação de todos os terminais, anunciou esta semana a imprensa moçambicana.
Neste momento são cobradas duas taxas – de carga, que custa 10 cêntimos de dólar por quilograma e de segurança aeroportuária (TSA) que varia de um aeroporto para o outro, e conforme tratar-se de exportação ou importação.
“Por exemplo, na África do Sul e outros países da região cobra-se por volume e não por quilograma. A ideia é estarmos alinhados com as práticas da região. Estamos a trabalhar com o empresariado para ver se baixamos as taxas”, disse Saíde Júnior, administrador financeiro da empresa Aeroportos de Moçambique.
Falando recentemente na FACIM-2023, explicou que, no âmbito do Programa de Aceleração Económica, a TSA para os aeroportos de Chimoio, Lichinga e Pemba deixou de ser cobrada, para fomentar a exportação dos produtos daquelas províncias.
Saíde Júnior defende que para promover a competitividade é também necessário criar estímulos e incentivar os produtores a transportar a carga por via aérea.