Seis aeroportos de Moçambique deverão ter novos planos diretores em 2017, documentos que contemplarão as intervenções necessárias para os adaptar às exigências presentes e futuras, anunciou a empresa estatal Aeroportos de Moçambique, concessionária de toda a infraestrutura aeroportuária do país.
A empresa adiantou que os aeroportos em questão são os internacionais de Maputo e da Beira e os de Pemba, Mocímboa da Praia, Vilanculos e Nampula, cujas previsões de tráfego, passageiros e carga serão analisadas na mesma altura em que será feita a previsão das necessidades operacionais.
Os novos planos diretores incluirão um inventário das condições existentes e informações sobre os impactos ambientais decorrentes das operações e atividades aeroportuárias, bem como as opções para a satisfação das necessidades de cada um dos seis empreendimentos a curto, médio e longo prazos.
A Aeroportos de Moçambique informou ainda no comunicado que a elaboração dos planos deverá começar em Janeiro do próximo ano e estar terminados dentro de seis a dez meses.
A notícia da elaboração de novos planos diretores surge na mesma altura em que o número de aeroportos internacionais foi reduzido para três: Maputo (na zona sul), Beira (centro) e Nacala (norte).
Os restantes aeroportos, nomeadamente Nampula, Pemba, Vilanculos e Mocímboa da Praia deixam de poder receber tráfego internacional.