O departamento de missões de busca e salvamento da NASA conduziu na semana passada o terceiro e último crash test com um Cessna 172 Skyhawk no Centro de Pesquisa da NASA de Langley, em Hampton (Estado da Virgínia, EUA), no sentido de melhorar a eficácia pós-crash dos transmissores de localização de emergência (ELT) em caso de acidente grave.
Vídeos de diversos ângulos mostram um Skyhawk a ser largado de uma altura de 100 pés (30 metros) com dois crash test dummies, cinco ELT, várias câmaras e alguns sensores. Quando o avião se espatifou no solo, capotou e a fuselagem partiu-se em dois.
A pesquisa sobre o ELT começou no dia 1 de Julho com o teste de largada de um outro Skyhawk a cair sobre uma superfície de concreto, simulando uma aterragem de emergência numa estrada. O segundo teste, levado a cabo no dia 29 de Julho, atirou outra estrutura de um Cessna 172, numa atitude de nariz em baixo, numa superfície de terra batida.
A queda resultou num capotamento. Esta semana, o teste atirou um terceiro Skyhawk para a terra batida, mas desta vez, o avião estava numa atitude de perda de cauda.
A NASA concluiu que uma superfície mais dura produz menos danos, dado que permite ao avião deslizar antes de parar, comparado com uma superfície menos dura que produz uma paragem abrupta. “Por isso, a força é absorvida pela estrutura do avião e pelos ocupantes”, explica Chad Stimson, director do projecto ‘Emergency Locator Transmitter Survivability and Reliability’ da NASA em Langley, após o crash test de 29 de Julho. “Ninguém teria saído daqui vivo. Ou até podem estar vivos, mas precisam de ajuda imediata. Num certo sentido, é o caso perfeito de busca e salvamento”, acrescentou.