Um dia e meio depois da autoridade norte-americana de aviação (FAA) ter manifestado sérias preocupações com a situação de risco que as companhias aéreas estavam a expor-se no espaço aéreo de Israel e da Faixa de Gaza, nomeadamente as que se dirigiam para o Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Telavive, em Israel, as autoridades europeias e internacionais do sector mostraram o mesmo tipo de preocupação. Como, infelizmente, a previsão é de que o conflito bélico se agrave, foram publicadas recomendações, em todos os continentes, que aconselham as companhias a restringirem e suspenderem o tráfego.
Assim, diversas transportadoras aéreas já suspenderam os voos para Telavive e, neste momento (20h00 UTC de 22 de Julho de 2014) não há aviões comerciais a voarem nesse espaço aéreo, segundo uma declaração de um responsável pelo Eurocontrol, citado por agências noticiosas internacionais.
O NOTAM (Notice to Airmen) da FAA, emitido às 12h15 de Washington (17h15 UTC) proíbe as companhias norte-americanas de voar para Israel pelo período de 24 horas. A proibição foi emitida depois de terem caído diversos roquetes, disparados do lado palestiniano, a cerca de dois quilómetros de distância do Aeroporto Internacional Ben Gurion.
A situação está a ser monitorizada pelas autoridades militares norte-americanas e um novo NOTAM será emitido na tarde de quarta-feira, dia 23 de Julho.
As companhias aéreas europeias Air France e Lufthansa foram as primeiras a anunciar a suspensão de voos, atitude que foi tomada igualmente pelas outras que tinham voos marcados para Telavive nas próximas 24 horas.