O novo Aeroporto Internacional de Luanda não terá financiamentos adicionais e as obra será retomada no início do próximo ano, prevendo-se que a conclusão da nova infraestrutura aeroportuária da capital angolana possa estar concluída nos dois anos seguintes, anunciou o governo nacional.
“Fechámos acordo com o grupo empreiteiro para retomar as obras no início do próximo ano”, disse Ricardo Viegas Abreu, num encontro com jornalistas, em novembro passado, adiantando que estão a ser resolvidos alguns problemas logísticos relacionados com a deslocação de técnicos chineses, devido à pandemia de covid-19.
Nessa altura, adiantou o governante, será possível definir com maior precisão o cronograma da obra, mas a expectativa é que se prolongue por mais dois anos.
As obras do novo Aeroporto Internacional de Luanda, em construção por empreiteiros chineses há mais de uma década com recurso a linhas de crédito da China, tiveram de ser submetidas a correções de engenharia, para adequar a estrutura aos padrões da modernidade, inovação e de conforto dos passageiros.
Segundo o ministro, o projeto tinha já um financiamento aprovado de 1,4 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) para concluir as obras, que considerou “mais do que suficiente” para finalizar o projeto.
“Foi necessário reavaliar o projeto, assegurámos que fossem feitos ajustes técnicos e chegámos a acordo quanto à necessidade não haver financiamento adicional, conseguiu-se acomodar”, sublinhou o governante.
Depois da conclusão das obras, o novo Aeroporto Internacional de Luanda terá ainda de passar por um período de testes e de certificações, antes da entrada em funcionamento, acrescentou.
Os vários contratos públicos e empreitadas envolvendo obras do novo Aeroporto Internacional de Luanda e acessibilidades rodoviárias estão avaliados em mais de 6.300 mil milhões de dólares (cerca de 5.320 milhões de euros), prevendo-se que a nova infraestrutura possa acolher até 15 milhões de passageiros por ano.