Operação regular da TAP decorre sem constrangimentos ou atrasos

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Não se verificam quaisquer constrangimentos ou atrasos nos voos da TAP Portugal previstos para hoje sábado, dia 27 de Dezembro, primeiro dia da greve geral de quatro dias, convocada para contestar a privatização da companhia aérea, e para a qual o Governo aprovou uma requisição civil, que está a ser respeitada.

Na página da ANA — Aeroportos de Portugal, pelas 10h30, os voos da TAP programados estavam a ser cumpridos, sem haver referência a qualquer ligação cancelada, confirma um despacho da agência noticiosa Lusa.

Logo ao início da manhã, a Lusa constatou no aeroporto de Lisboa a inexistência de qualquer perturbação à operação da companhia aérea portuguesa, apesar de três sindicatos terem mantido os pré-avisos de greve contra a intenção do Governo de vender até 66% do grupo TAP.

Os sindicatos nacionais dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), do Pessoal do Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e o dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) mantiveram pré-avisos de greve, depois de os restantes nove sindicatos (dos 12 que em conjunto tinham apresentado pré-avisos de greve) terem anunciado, na quarta-feira, dia 24 de Dezembro, a desconvocação da paralisação.

Os três sindicatos afirmaram que acatariam a requisição civil decretada pelo Governo e na sexta-feira, dia 26, o SINTAP e o SITAVA reforçaram a decisão, apelando aos funcionários da TAP que se apresentem ao serviço durante o período de greve, sendo que o SITAVA aguarda ainda pela decisão do tribunal sobre o pedido de impugnação da requisição civil decretada pelo Governo.

Na quarta-feira, o Governo aceitou discutir com os sindicatos as condições para manter a TAP em Portugal por dez anos após a privatização da empresa, segundo um memorando assinado pelo executivo e pelos nove sindicatos da TAP que desconvocaram a greve.

A decisão de relançar a privatização da companhia aérea, suspensa em Dezembro de 2012, acendeu uma onda de contestação que culminou com a marcação desta greve por uma plataforma que juntou 12 sindicatos, à qual o Governo respondeu com a imposição de uma requisição civil aos trabalhadores da TAP, para minimizar o impacto da paralisação sobretudo a pensar nas famílias que se encontram no Natal, e nos inúmeros turistas que procuram alguns destinos portugueses para a Passagem do Ano, casos do Algarve e da ilha da Madeira.

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