A Boeing anunciou esta semana a montagem dos dois primeiros motores GE9X no protótipo B777X que iniciará nos próximos meses os voos de certificação e testes do novo avião d elongo curso da fábrica norte-americana.
Trata-se do maior motor do mundo com uma fan de material de compósito com mais de 11 pés (3,35 metros) de diâmetro, maior que o diâmetro da fuselagem de um Boeing 737, que pertence à classe de impulso de 100.000 libras.
Now that’s a big engine! We recently installed both GE9X engines on the first #777X flight test airplane. Designed specifically for the 777X by @GEAviation, the engines have the largest fan ever produced for a commercial jet! Check out some beauty shots of the install. pic.twitter.com/zeLg339yTK
— Boeing Airplanes (@BoeingAirplanes) January 4, 2019
Uma nova e emocionante etapa para todos os envolvidos neste projeto, que se iniciou em 2014. Depois de muitos testes em solo, que se iniciaram em Março de 2016 em plataforma fixa, um segundo GE9X, do total de quatro motores de testes e certificação produzidos inicialmente, voou pela primeira vez na asa de um B747-400 em Março de 2018.
Chegou agora a vez de se iniciarem os testes de voo já instalados nas asas do inovador B777X, com o objetivo de concluir testes e obter a certificação que deverá acontecer até finais de 2019.
O primeiro voo comercial do B777x deverá acontecer em 2020. Este novo motor consumirá menos 10 por cento de combustível comparados com o motor GE90-115B, com a mesma fiabilidade dos atuais que equipam presentemente a maioria dos Boeing 777-300ER.
Veremos ainda uma redução de emissão de gases poluentes em cerca de 30%, ficando assim abaixo dos padrões de regulamentação ambiental previstos para as próximas décadas. (CAEP/8)
Mais sobre o B777X
Com um preço anunciado de 360 milhões de euros, o B777X terá capacidade para até 375 passageiros na versão B777-8, e até 425 passageiros na versão B777-9.
Este gigante dos céus tem uma envergadura de asa de cerca de 72 metros, totalmente construída em material compósito mas com um sistema que permite dobrar a ponta da asa em 3,5 metros de cada extremidade para melhor operação nos aeroportos. Uma cabina mais espaçosa, com melhor ambiente e janelas mais amplas fazem também parte da evolução do Boeing 777.
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