Os pilotos da Lufthansa que reclamam aumentos salariais votaram, no domingo, dia 31 de julho, a favor de uma possível greve na companhia aérea alemã, anunciou um sindicato, considerando a decisão um “sinal inconfundível” para a empresa da determinação daqueles profissionais.
A estrutura sindical, denominada ‘Vereinigung Cockpit’ e que defende aumentos salariais de 5,5% este ano e um ajustamento automático dos vencimentos à taxa de inflação a partir de 2023, afirmou, no entanto, que a paralisação ainda pode ser evitada pela companhia aérea, nas negociações que estão a decorrer.
De acordo com fonte sindical, em comunicado citado pela agência internacional de notícias ‘Associated Press’, a Lufthansa “ainda não fez uma oferta negociável” aos pilotos em seis rondas de negociações já realizadas.
O sindicato sublinhou que 97,6% dos pilotos da companhia aérea alemã aprovou a convocação da paralisação, mas que a votação “ainda não leva necessariamente à greve, mas é um sinal inequívoco para a Lufthansa levar a sério as necessidades das tripulações”.
As disputas salariais na Lufthansa levaram, na passada quarta-feira, a uma greve de um dia do pessoal de terra da companhia alemã, convocada por outro sindicato, que resultou no cancelamento de mais de um milhar de voos.