Pilotos da Lufthansa prolongam greve e incluem Germanwings

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O sindicato alemão dos pilotos ‘Vereinigung Cockpit’, em conflito aberto com a direção do Grupo Lufthansa há mais de um ano, anunciou nesta segunda-feira, dia 7 de setembro, o prolongamento da greve para mais um dia, iniciando-se na terça-feira e terminando na quarta-feira, dia 8 de setembro.

A greve de terça-feira, que afetará os voos de longo curso e o transporte de mercadorias, é a 13.ª em 18 meses, e terá início pelas 04h00 UTC (06h00 na Alemanha) e terminará pelas 20h00 UTC (22h00 na Alemanha). [LER nossa notícia anterior].

Na quarta-feira, o sindicato vai “apelar a todos os seus membros” para fazerem greve entre as 00h01 da Alemanha (22:00 UTC de terça-feira e as 23h59 da Alemanha (22h59 UTC de quarta-feira), anunciou a direção do sindicato na internet, acrescentando que a greve inclui a companhia aérea de baixo custo do grupo alemão, a Germanwings, afetando também os voos de curto e médio curso.

Na base do conflito laboral entre o sindicato e a direção da companhia aérea alemã estão as condições do regime de pré-reforma.

Depois da queda de um avião da Germanwings, companhia do grupo Lufthansa, nos Alpes Franceses, em março passado, o Vereinigung Cockpit suspendeu as greves e as negociações com a administração que levava a cabo nos meses anteriores.

Em comunicado, o sindicato avançou que tinha feito concessões significativas, mas sem, no entanto, encontrar uma solução comum com a gerência. O sindicato acusa a companhia alemã de querer “quebrar estruturas sociais” dentro do grupo e “enfraquecer a união.”

Para lidar com a concorrência de companhias aéreas de baixo custo, a Lufthansa, além das empresas Germanwings, Swiss e Austrian Airlines, pôs em andamento uma grande reorganização com o objetivo de transferir as suas obrigações nacionais. Algumas pessoas na empresa viram nesta medida uma ameaça ao seu estatuto e remuneração.

Durante as greves anteriores, a Lufthansa, a principal companhia aérea do grupo europeu, conseguiu atenuar o impacto sobre os passageiros e evitar o caos colocando pilotos que ocupam outras posições dentro do grupo a voar e em estreita cooperação com a ‘Deutsche Bahn’, operador ferroviário.

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