Pilotos de Gulfstream acidentado não fizeram a check-list

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Os pilotos de um jacto executivo Gulfstream IV, que se despenhou no dia 31 de Maio de 2014, em Hanscom Field (Estados Unidos), vitimando sete pessoas, não efectuaram a check-list antes do voo e ignoraram uma luz de aviso no cockpit, só se apercebendo tarde de mais que a descolagem seria impossível, conclui o relatório da National Transportation Safety Board norte-americano. A leitura das caixas negras do aparelho demonstra a evidência de que os pilotos falharam nos standard checks mais elementares: o gust lock, um mecanismo desenhado para prevenir danos nas asas causados pelo vento quando o avião está estacionado, bloqueou os flaps e o leme de cauda. Este mecanismo de travão dos comandos das superfícies móveis de voo de um avião pode ser interno ou externo. Mas, desta vez, os conhecidos tags “remove before flight”, não foram retirados…

E, embora, o gust lock esteja preparado para reduzir a potência do motor nestas condições, o sistema não funcionou e o avião rolou pela pista a uma velocidade de cerca de 150 milhas por hora (241 km/h). Com os comandos de voo bloqueados, o Gulfstream IV nunca poderia descolar. Passou a cabeceira da pista, destruiu um rig de iluminação e uma antena, e acabou por se partir e incendiar numa valeta a 2000 pés (600 metros) da pista, vitimando os dois pilotos e os cinco passageiros. Se o piloto tivesse travado e recorrido ao reverse dos motores, poderia ter evitado o acidente, concluem os investigadores, após diversos testes efectuados. Em vez disso, o avião acelerou até ser tarde demais.

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