Portugália Airlines pode aumentar frota para até 19 aeronaves, após alteração da licença

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A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) publicou nesta sexta-feira, dia 2 de setembro, uma alteração na licença da Portugália Airlines, a pedido da companhia, que pode assim aumentar a capacidade e a frota da empresa para 19 aeronaves.

No diploma, publicado em ‘Diário da República’, a ANAC indicou que, “tendo a referida empresa [Portugália] requerido a alteração da licença de exploração de que é titular e, estando cumpridos todos os requisitos exigíveis para o efeito”, a entidade alterou a licença da companhia aérea.

Assim, a Portugália, do grupo TAP, passa a ter licença para operar “10 aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 62.000 kg e capacidade de transporte até 146 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 55.000 kg e capacidade de transporte até 122 passageiros”.

Na última alteração à licença, publicada em março do ano passado, em que a transportadora alterou a sua sede social, o equipamento para o qual tinha licença era “seis aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 61 t [toneladas] e capacidade de transporte até 133 passageiros” e “nove aeronaves de peso máximo à descolagem não superior a 52 t e capacidade de transporte até 114 passageiros”, ou seja, 15 aeronaves.

A agência de notícias ‘Lusa’ contactou a TAP para saber quando irá ser alargada a frota e espera resposta.

A Portugália avançou no verão com um contrato ACMI, ou seja, um contrato de prestação de serviços externos, para fazer face às necessidades previstas para o Verão, o que é justificado pelo atraso na entrega de aviões Embraer à empresa.

Numa comunicação, em março, a Comissão Executiva da TAP indicou que, no âmbito do plano de reestruturação da companhia, está previsto o aumento da frota Embraer da Portugália, “como alavanca para a retoma da operação”.

No entanto, esta retoma teve um retrocesso perante a pandemia de covid-19, nomeadamente com a variante ‘ómicron’, estando na altura, “novamente fragilizada” pela invasão da Ucrânia pela Rússia e pelo consequente aumento do preço dos combustíveis.

O processo de entrega dos aviões foi atrasado “pela outra parte” e, por isso, a Comissão Executiva decidiu “transferir o máximo possível de horas de voo” para a TAP SA, bem como estender o contrato de dois aviões A319/320 para mitigar o impacto do referido atraso.

Ainda assim, estas medidas “não foram suficientes”, por isso, a companhia optou por recorrer à contratação externa temporária, uma decisão que tem sido amplamente contestada pelos trabalhadores.

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