Os preços de voos para os jogos da Copa do Mundo, na rede interna do Brasil, seguem competitivos e próximos ao que é praticado normalmente no período, refere a ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas.
Em comunicado distribuído ontem, a ABEAR refere que o site informativo UOL publicou uma matéria na segunda-feira passada em que mostra que os bilhetes para quase todos os destinos nas datas próximas aos jogos, incluindo abertura no Itaquerão, em São Paulo, e a final no Maracanã, no Rio de Janeiro, têm o mesmo preço que se não houvesse jogo, faltando 72 dias para o início do mundial.
De acordo com a ANAC (autoridade nacional de aviação civil), os voos para as cidades-sede no período da competição estão, em média, 25% mais baratos do que estavam antes do lançamento da malha aérea para a Copa. Em Outubro do ano passado, uma ponte aérea São Paulo – Rio de Janeiro em data próxima a da final, que acontece no dia 13 de Julho, custava cerca de 1.500 reais, mais do que a ida e volta da capital paulista até Nova Iorque, nos Estados Unidos, para compra com a mesma antecedência.
Segundo pesquisa feita nos sites das companhias aéreas associadas da ABEAR na última sexta-feira (dia 28 de Março), a ida e retorno para o jogo do dia da Final agora custa entre 260 e 600 reais, dependendo do aeroporto utilizado, empresa e horário do voo. Quem for do Rio de Janeiro para São Paulo para a abertura, voltando um dia antes da partida para retornar no dia seguinte, vai desembolsar entre 370 e 500 reais. A ANAC ainda reforça que apenas 10% das passagens da Copa estavam vendidas até o dia 21 de Março, o que é normal e está dentro das expectativas. As cidades que estão com o menor número de assentos disponíveis são Fortaleza e Natal, que têm 40% dos lugares ocupados no período do mundial da FIFA.
Para a ABEAR, a oferta de voos é plenamente adequada à demanda prevista para a Copa e o comportamento dos preços é semelhante ao de feriados de intenso movimento nos aeroportos, como fim de ano e Carnaval. A malha aérea da Copa terá 16,1 mil voos adicionais entre o dia de abertura (11/06) e dia seguinte à partida final (14/07), o que representa 31,2% de ampliação na malha aérea tradicional. O aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, foi o que teve maior acréscimo, com 64% a mais de pousos e descolagens, chegando a 5,5 mil voos e 561 mil assentos. Fortaleza vem em segundo lugar, com mudança de 61% na malha, chegando a 2.176 voos durante o evento.