Um helicóptero Mi-8 de registo russo despenhou-se na tarde de sexta-feira, dia 21 de outubro, a cerca de 45 quilómetros de Staryi Urengoi, na Penínsual de Yamal, na Sibéria, no norte da Rússia.
O aparelho pertencia à frota da companhia siberiana Skol e transportava três tripulantes e 19 operários que trabalhavam para uma empresa que presta serviços num campo de extração da petrolífera Rosneft, em Vankor, segundo adiantou a agência noticiosa Tass.
O Ministério para as Situações de Emergência da Rússia revelou que morreram 19 pessoas e que três outros ocupantes terão sido internados num hospital da Sibéria.
Os serviços de socorro só encontraram o local onde o helicóptero caiu cerca de sete horas depois. As operações foram prejudicadas pelo mau tempo e pela pouca visibilidade devido ao intenso nevoeiro.
As duas caixas negras da aeronave foram encontradas pelas equipas de salvamento da região autónoma de Yamalo-Nenets, na Sibéria, indicou a agência de notícias russa RIA Novosti, citando fonte da Rosaviatsia, a agência estatal da aviação russa.
O bimotor Mi-8 é um dos modelos de helicópteros mais bem sucedidos da indústria aeronáutica russa, com mais de 12.000 aparelhos produzidos desde 1960. Estão ao serviço em companhias e empresas de cerca de 100 países.
Ao invés do sucesso comercial do modelo, o Mi-8 tem sido protagonista de alguns dos mais mortíferos acidentes com helicópteros.
A agência noticiosa TASS refere que em julho de 2013 um aparelho com 25 pessoas a bordo caiu na Sibéria, tendo morrido 21. Em junho de 2014 outro com 18 pessoas a bordo caiu no Lago Munozero, próximo de Murmansk, no norte da Rússia, tendo morrido 16 ocupantes. Em novembro do ano passado 15 pessoas faleceram na queda de outro Mi-8, num desastre ocorrido também na Sibéria. Do mesmo acidente resultaram 10 feridos.
- Foto © Ministério para as Situações de Emergência da Rússia
- Notícia atualizada às 17h30 UTC