Fernando Pinto, presidente e director executivo da TAP, liderou o grupo de administradores da companhia aérea que nesta manhã de sexta-feira, dia 19 de Dezembro, reuniu com os dirigentes dos 12 sindicatos em que se encontram filiados os trabalhadores da companhia aérea portuguesa (LINK notícia anterior relacionada).
Um porta-voz da TAP disse ao ‘Newsavia’ que estas reuniões são frequentes entre a Administração da companhia e os sindicatos. Contudo, esta tem um significado especial, já que acontece à beira de uma greve geral de quatro dias, amplamente contestada pelos gestores da empresa e também pelo Governo da República, que responde também pelo principal e único accionista da TAP que é o Estado Português.
Naturalmente que a questão da greve foi abordada, mas sem quaisquer repercussões para já, admite o nosso informador que adianta que a TAP não fará comentários sobre este assunto.
A única repercussão possível de virar notícia seria o levantamento da greve geral, o que, pelo andar da conversa, parece que não irá acontecer. Portanto, foi o que se pode considerar um encontro inconsequente, continuando como hipótese mais provável a execução da decisão do Conselho de Ministros de ontem que decretou accionar a requisição civil dos trabalhadores da companhia nos dias para os quais está marcada a greve geral, entre 27 e 30 de Dezembro, inclusive.
Entretanto sabe-se que a TAP reabriu hoje a venda de voos para os quatro dias de greve e admite aceitar alterações segundo as disponibilidades dos voos, um dia depois do Governo ter decretado uma requisição civil para o período de paralisação.
