A companhia irlandesa de baixo custo Ryanair perdeu 185 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal (entre os meses de abril e de junho no calendário fiscal anglo-saxónico), devido à pandemia da covid-19, um período que a empresa considera como o “mais difícil” dos seus 35 anos de história.
Os confinamentos decretados na Europa causaram uma queda de 99% no tráfego aéreo entre abril e junho, justifica a companhia que no anterior exercício fiscal homólogo tinha registado um lucro de 243 milhões de euros.
A companhia aérea, líder na Europa nos voos de baixo custo, também indicou que 99% de sua frota permaneceu em terra durante as restrições que causaram milhares de cancelamentos.
A Ryanair tinha anunciado em maio um plano de restruturação onde previa o despedimento de 3.000 trabalhadores na Europa.
No início de julho, 96% dos pilotos da Ryanair aceitou um corte nos seus salários para salvaguardar os postos de trabalho que estavam ameaçados de despedimento. O mesmo não terá acontecido em relação aos pilotos das bases na Alemanha, onde ainda se coloca a hipótese de uma eventual retirada da Ryanair e consequente despedimento dos pilotos (LINK notícia relacionada).