A companhia de baixo custo irlandesa Ryanair, que começou a voar regularmente para o Aeroporto de Lisboa em finais de Novembro de 2013, atingiu em 2014, seu primeiro ano completo de operação, um total de 1,035 milhões de passageiros, que lhe dá uma quota de 5,7% do tráfego total de e para a capital portuguesa.
A Ryanair, que logo no seu primeiro mês completo de operação no Aeroporto da Portela, em Dezembro de 2013, atingira o ‘pódio’, cotando-se como a terceira maior companhia, com 31.088 passageiros, manteve essa posição no conjunto do ano de 2014, com um total de 1.035.894 passageiros embarcados e desembarcados.
Relativamente ao ano de 2013, em que praticamente só operou um mês completo e com bastante menos rotas do que tem actualmente, pela progressiva expansão que fez a partir de 1 de Abril de 2014, dia em abriu oficialmente a sua base em Lisboa, o crescimento da Ryanair foi em 2.763,1%, com mais quase um milhão de passageiros (mais 999.713).
Mas a low cost dirigida por Michael O’Leary ainda ficou longe de atingir o objectivo declarado pelo seu presidente executivo de ser a nº 1 em Lisboa, pois a diferença para a TAP ainda ficou em mais de nove milhões de passageiros e tendo em conta que encurtou significativamente a distância nos dois últimos meses porque a companhia portuguesa teve quebras derivadas da instabilidade laboral, que não só a impediram de manter as taxas de crescimento que teve de Janeiro a Outubro (+9,4% ou mais 756,6 mil passageiros), como inclusivamente a fizeram perder cerca de 40 mil passageiros.
A Ryanair, porém, em um ano afirmou-se como ameaça séria à conquista do segundo lugar, que há vários anos é da EasyJet, o que aliás aconteceu no mês de Novembro de 2014, em que foi nº 2 à frente da EasyJet, com mais 16,3 mil passageiros.
Mas em Dezembro, embora com uma queda de passageiros em 3,5% ou 4,8 mil, enquanto a Ryanair teve um aumento em 319,6% ou 99,3 mil, a EasyJet recuperou o segundo lugar, com 134,3 mil passageiros, mais 3,9 mil que a rival irlandesa.
E nos 12 meses de 2014, a diferença entre as duas foi de 778 mil passageiros, pela expansão da Ryanair, mas também porque a EasyJet terminou o ano com uma queda em 0,3% ou 4,6 mil passageiros, para 1,813 milhões (10% do tráfego total do aeroporto da capital portuguesa).
- Texto publicado pelo ‘PressTUR’, portal de notícias de turismo e viagens, parceiro editorial do Newsavia em Portugal