A South African Airways (SAA) negociou com sucesso a extensão do aluguer de três dos seus aviões Airbus A340-600 e prevê fazer o mesmo para outros cinco aparelhos semelhantes, na perspectiva de poder obter uma poupança anual de cerca de 22,5 milhões de dólares no seu orçamento, anuncia o site ‘ATW – Air Transport World’.
A actual gestão da SAA confronta-se com prazos e objectivos rígidos exigidos pelo Governo da África do Sul quanto à recuperação financeira da companhia aérea. O plano de 90 dias ultrapassou na semana passada os 60 dias, e os actuais gestores têm de apresentar um orçamento rectificativo que preveja a poupança de 1,25 mil milhões de randes (cerca de 107,3 milhões de dólares).
Nico Bezuidenhout, presidente executivo da companhia, diz que espera atingir os objectivos do Programa de Recuperação Económica e Financeira da SAA, seguindo o plano que está em execução que já levou ao cancelamento das rotas de Joanesburgo para Pequim (China) e para Bombaim (Índia) e à criação de uma nova linha de Joanesburgo para o Abu Dhabi, a fim de reforçar as ligações para o hub da Etihad, novo aliado estratégico da SAA, cuja parceria prevê uma importante redução de custos no encaminhamento de clientes da África do Sul para voos intercontinentais.
A companhia nacional da África do Sul espera anunciar nos próximos meses, algumas novidades, todas na sequência do plano em execução que criará também novas rotas (mais atractivas e mais comerciais) e uma redução média de cerca de 40% em todos os contratos de custos em vigor na companhia. Entretanto, e nos últimos dois meses, a SAA anunciou e colocou em vigor uma nova programação de voos para países limítrofes, procurando atingir o que a gestão da companhia considera hoje serem mercados potenciais, dado o fluxo de passageiros que poderão angariar para voos internacionais. Assim, cresceram as frequências para Maputo (Moçambique), Harare (Zimbabué) e ilha Maurícia, no Índico.
