A companhia de baixo custo norte-americana Southwest Airlines pretende obter autorização para voar para o Brasil, Argentina, Chile e Perú, revelaram esta semana fontes do sector da aviação comercial na América Latina. Depois de obter autorização para voar entre o Aeroporto de Houston (EUA) e o México, em Março passado, a prioridade da maior companhia de baixo custo do mundo está apontada agora ao mercado latino-americano, “que se encontra no seu auge”, refere o jornal especializado em turismo e viagens ‘Reportur’ da Argentina.
O enfoque principal da Southwest, refere o jornal, é ganhar quota de mercado nos países latino-americanos, com particular atenção para a Argentina, um dos poucos países do mundo onde ainda não está criada uma companhia aérea de baixo custo. Segundo o ‘Reportur’ há apenas sete países no mundo, em que há uma oferta nacional superior a 100.000 assentos, onde não há transporte aéreo low cost. E cinco estão na América Latina – Argentina, Chile, Equador, Perú e Venezuela. Os outros dois são a Rússia e o Irão. O que não acontece, por exemplo, no Brasil e no México, onde cerca de 60% dos voos domésticos têm características de baixo custo.
Depois da autorização para voar entre Houston (Texas) e a Cidade do México, a Southwest mostra-se muito interessada no Brasil, um mercado que tem crescido nos últimos anos para o estrangeiro, embora dê sinais de alguma estagnação, por motivos económicos. A companhia norte-americana não está preocupada com uma eventual falta de passageiros no Brasil ou excesso de oferta para os EUA, dizem fontes do sector. Está mais preocupada em obter a licença das autoridades reguladoras de Washington e de Brasília, pois tem urgência em montar uma rede latino-americana que garanta uma expansão alicerçada em países de maior potencial económico e melhor taxa de crescimento do PIB do continente.
A Southwest Airlines foi fundada há 44 anos no Estado do Texas (EUA). Sempre se destacou pela forma diferente de estar no mercado. Hoje é a maior low cost do mundo, com mais de 600 aviões, 46.000 empregados e um movimento anual de 100 milhões de passageiros. Opera cerca de 3.600 voos por dia para 94 destinos nos EUA e para seis países estrangeiros.
Só não entendi o pq a companhia se desfez da aeronave…. ta certo q ja estava com mais de 20 anos de uso mas o acidente nao foi grave ao ponto de dar perda total!