TAAG retoma voos para São Paulo/Guarulhos no dia 2 de dezembro

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A TAAG Linhas Aéreas de Angola vai retomar no próximo dia 2 de dezembro os voos regulares para o Brasil, com uma frequência semanal entre os aeroportos de Luanda e de São Paulo/Guarulhos. Esta rota da companhia angolana encontra-se temporariamente interrompida devido à pandemia da covid-19.

No final do mês passado o coordenador da Comissão Multissetorial de Combate à Covid-19, Francisco Furtado, já tinha confirmado a retoma dos voos para o Brasil, quando apresentava o novo Decreto Presidencial sobre o estado de Calamidade Pública, que no essencial traz as mesmas medidas do diploma anterior.

Segundo Francisco Furtado, igualmente ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, o decreto presidencial número 242 obriga os cidadãos viajantes do Brasil para Angola, em caso de resultado positivo do teste pós-desembarque, a ficarem em isolamento institucional, ou seja, quarentena institucional, após avaliação médica.

Francisco Furtado, que falava acerca da situação sanitária no País, no último dia do mês passado, disse que o novo decreto mantém temporariamente suspensa a entrada em Angola de cidadãos provenientes da Índia por qualquer via.

“Mantêm-se os mesmos princípios e as mesmas normas vigentes no atual decreto vigente 241, que vigorará até as 23h59 do dia 30 e sem grandes alterações”, disse Francisco Furtado, destacando que se mantém para o dia 1 de novembro o início da obrigatoriedade de os cidadãos maiores de 18 anos apresentarem o certificado de vacinação ou o cartão com a primeira dose, pelo menos, para terem acesso aos serviços e instituições públicas.

O governante angolano sublinhou que o país continua a viver a terceira vaga da pandemia de covid-19, cujo pico se registou no dia 20 deste mês.

“Apesar de se ter registado uma evolução decrescente do número de casos, é notório que a situação ainda inspira cuidados e estamos perante situações em que países vizinhos como a República do Congo está com o pico da pandemia bastante elevado, o que pode trazer consequências para as nossas regiões fronteiriças, particularmente as províncias de Cabinda e do Zaire”, referiu.

De acordo com Francisco Furtado, a massificação da vacinação no país contribuiu para a redução significativa de casos de covid-19 durante o mês de outubro.

 

 

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