A TAAG – Linhas Aéreas de Angola suspendeu neste domingo, dia 28 de novembro, os seus voos regulares para Moçambique, Namíbia e África do Sul, prometendo fazer regressar os passageiros que se encontram nestes países o mais breve possível.
A suspensão de voos surge na sequência das medidas tomadas pela Comissão Multissetorial de Prevenção e Combate à Covid 19, que ordenou a suspensão das ligações aéreas de passageiros provenientes da África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia, Moçambique e Zimbabué, para tentar conter a propagação da nova variante do novo coronavírus, conhecida como Ómicron.
Assim, estão suspensos desde as 00h00 deste domingo todos os voos com destino a Joanesburgo e Cidade do Cabo (Africa do Sul), Maputo (Moçambique) e Windhoek (Namíbia), até novas instruções, segundo um comunicado da TAAG, distribuído em Luanda.
Angola anunciou no sábado que iria encerrar fronteiras com sete países africanos – África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Maláui, Moçambique, Namíbia e Zimbabué – a partir de 1 de dezembro, estando os cidadãos nacionais provenientes destes países sujeitos a uma quarentena domiciliária de 14 dias.
Vários países, incluindo Portugal aplicaram já restrições de voo com vários países africanos depois de ser detetada a nova variante do coronavírus, a Ómicron, na África do Sul, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) pode implicar maior infeciosidade devido a “um elevado número de mutações”.
O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC) alertou na quinta-feira que a nova variante do vírus SARS-CoV-2 suscita “sérias preocupações de que possa reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfeções”.
Num comunicado sobre a avaliação da ameaça da nova variante, e com base na informação genética atualmente disponível, o ECDC disse que a nova variante detetada na África Austral é a mais divergente (em relação ao vírus original) detetada até hoje.