TAAG tem um número excessivo de trabalhadores e irá adaptá-lo à realidade

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Absant Training - Junta-te a Nós, Inscrições AbertasA TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai “ajustar o excessivo número de trabalhadores” com as “reais necessidades” do seu funcionamento, anunciou nesta quinta-feira, dia 18 de janeiro, em Luanda, José Kuvingua, presidente do Conselho de Administração da companhia aérea.

“A primeira coisa a fazer será o reenquadramento do pessoal de acordo com as reais necessidades, portanto poderá ocorrer transferências internas e também o cancelamento dos enquadramentos ou recrutamentos sem propósitos justificados”, disse José Kuvingua.

Em declarações à imprensa à margem da Conferência Internacional sobre a Aviação Civil, promovida pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) em parceria com TAAG, o responsável recordou que a medida consta do plano de reestruturação da transportadora.

“O que pesa mais na TAAG são os custos com o pessoal, portanto temos um número excessivo de trabalhadores para aquilo que é a quantidade de equipamentos que dispomos, e sabemos que uma das grandes metas do processo de reestruturação é ajustar a quantidade de trabalhadores”, explicou.

José Kuvingua referiu ainda que no âmbito do programa de refundação da companhia área angolana muita coisa já foi feita, apontando as “melhorias no seu funcionamento e redução dos atrasos” como alguns dos principais ganhos.

“Temos ainda a equação do número de trabalhadores em relação aos equipamentos e a organização da sua própria estrutura interna, portanto isto é um programa que deve ter continuidade”, assegurou.

Questionado sobre a abertura dos céus de Angola, pretensão manifestada pelo presidente da IATA com intuito de “tornar as viagens mais acessíveis e daí arrecadar mais receitas”, o presidente da TAAG garantiu que a questão “está já a ser equacionada” pelo Governo angolano.

“A questão da abertura dos céus é da responsabilidade do Governo no âmbito das suas relações com os outros países no quadro dos acordos internacionais, é uma questão que o Estado está a equacionar e na devida altura vai de certeza ratificar estes acordos e aí sim faremos o uso desta ferramenta”, concluiu.

 

  • Foto © Tony Mangueira Fernandes

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