A TAP Air Portugal anunciou nesta terça-feira, dia 10 de julho, que a companhia ganhou quota de mercado em todos os principais aeroportos nacionais, no primeiro trimestre deste ano, de acordo com os dados revelados pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) no boletim estatístico agora divulgado.
O maior aumento de quota de mercado da TAP verificou-se no Aeroporto da Madeira, onde a transportadora aérea nacional aumentou a sua quota de mercado de 15 para 29 por cento, um impressionante crescimento de 14 pontos percentuais. Assim, na Madeira, a TAP volta a ocupar a primeira posição em número de passageiros transportados.
No Aeroporto Humberto Delgado/Lisboa a companhia aérea portuguesa conquistou 53% de quota de mercado, mais dois pontos percentuais que no primeiro trimestre de 2017. A TAP ganhou também terreno às concorrentes no Aeroporto Francisco Sá Carneiro/Porto, no norte de Portugal, reforçando a sua quota de 17% para 19%.
Já em Faro, no Algarve, a quota de mercado da TAP cresceu de 3% para 8% e, em Ponta Delgada (ilha de São Miguel, na Região Autónoma dos Açores), de 8% para 12%.Ainda de acordo com o relatório trimestral da ANAC, de janeiro a março, a TAP cresceu 18 por cento no número total de passageiros transportados em todos os aeroportos nacionais.
Desta forma, a companhia portuguesa cresceu, no período em análise, 5,45 pontos percentuais acima do aumento de passageiros registado no total dos aeroportos portugueses, que se ficou pelos 12,55%.
No comunicado distribuído na manhã desta terça-feira, dia 10 de julho, a TAP vê assim confirmado e reforçado o contributo fundamental que tem dado para o aumento dos fluxos turísticos em todas as regiões do País, destacando-se entre elas a Região Autónoma da Madeira, onde a companhia registou o maior crescimento de quota de mercado.
Em termos de passageiros transportados para a Madeira, no mesmo período analisado pelo boletim da ANAC, houve um crescimento de 30 por cento (+ 44 mil passageiros) em relação ao período homólogo.
Este comunicado e o relevo que a TAP coloca no tráfego relacionado com a ilha da Madeira, é uma clara resposta às críticas constantes e recorrentes das autoridades regionais madeirenses, em particular, e da população residente no arquipélago, em geral, à companhia portuguesa que nos últimos meses tem deixado em terra milhares de passageiros nas viagens entre aeroportos do Continente e a ilha da Madeira, e vice-versa, devido a problemas operacionais, resultantes da falta de aeronaves e tripulações disponíveis, questões que são entendíveis nesta fase de grande crescimento da companhia, e que já foram justificadas pelo ministro da tutela que atribui as anormalidades às “dores de crescimento” da companhia aérea.
Contudo, na ilha da Madeira, onde se sentem mais os efeitos desta fase de desenvolvimento da companhia, aliados a outros constrangimentos, nomeadamente da ocorrência mais frequente de ventos cruzados na zona do Aeroporto da Madeira e às constantes greves de controladores aéreos europeus, os discursos oficiais e a repercussão na imprensa regional têm sido muito contundentes para a TAP e os seus responsáveis.
Os números não mentem e, na verdade, o crescimento de tráfego para Portugal, e também para as Regiões Autónomas, com a intervenção da companhia aérea portuguesa é indesmentível.