Fontes da TAP Portugal disseram ao ‘NewsAvia’ que a companhia espera normalizar no dia de hoje o tráfego de passageiros com destino aos aeroportos do Natal (Rio Grande do Norte) e de Fortaleza (Ceará), atrasados devido a uma intervenção mais demorada dos seus serviços de Manutenção e Engenharia num dos aviões Airbus A330-200.
Ontem a companhia alugou um aparelho Boeing 767-300 (CS-TRW) à EuroAtlantic Airways (EAA) que fez um voo para Fortaleza (TP31) e hoje voltará a haver voos para Fortaleza e para Natal, prevendo-se que dessa forma o tráfego possa ser normalizado, com a ajuda dos passageiros que aceitem fazer escala noutros aeroportos. Se for necessário a TAP voltará a recorrer à utilização de equipamento da EAA, estando um avião desta companhia disponível para qualquer voo transatlântico.
Como tem sido referido insistentemente a frota da TAP está muito curta, em termos de aviões face às rotas que a companhia tem, não obstante a recente aquisição de aviões, pelo que qualquer avaria que implique um trabalho mais demorado provoca atrasos na rede. Uma situação agravada pelo facto dos voos para o Brasil se encontrarem lotados, disse ao ‘NewsAvia’ uma fonte da companhia. Os passageiros têm sido encaminhados para hotéis de Lisboa, o que, contudo, não deixa de ser uma situação anormal, com todos os problemas provocados pelo facto das bagagens ficarem retidas no aeroporto e outros inconvenientes que são expectáveis em situações semelhantes, e que têm provocado o protesto dos passageiros.
Neste início de semana foram cancelados dois voos para o Nordeste Brasileiro, um para Natal e outro para Fortaleza, o que provocou os atrasos em cadeia.
Quanto a outras avarias conhecidas através da imprensa diária os responsáveis pela TAP continuam a dizer que são desagradáveis, mas que continuam a estar numa percentagem mais baixa do que no ano anterior, e que quanto mais voos uma companhia faz, mais está sujeita a essas anomalias. O que tem potenciado a visibilidade inusitada desses problemas é a atitude mais atenta de alguma imprensa em Portugal, com descrições que antes não eram tão insistentes.