TAP integra 300 novos tripulantes de cabina até final do ano

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Os passageiros da TAP, nomeadamente nos voos da Madeira para os aeroportos de Lisboa e do Porto continuam a reclamar da falta de serviço a bordo dos aviões da companhia, não obstante o facto de funcionários da empresa aérea terem respondido que isso trata-se de uma cortesia da TAP e não de uma obrigatoriedade do serviço.

Segundo a imprensa regional contam-se já por muitas vezes, nas últimas semanas, as reclamações por falta de pessoal a bordo. Contudo, nunca estiveram em causa as obrigações de segurança, já que os aviões têm viajado com o número necessário de tripulantes, cumprindo as normas internacionais em vigor.

A questão que mais inquieta os madeirenses é o facto de pagarem preços altíssimos nas ligações domésticas, quando comparados com outros percursos, mesmo internacionais, da TAP Air Portugal, e nem terem direito a uma merenda a bordo, facto que aborrece muitos passageiros.

Neste Verão e resultado da abertura de novas rotas e de uma procura crescente e inesperada, a TAP tem sido obrigada a alugar aviões a outras companhias (casos da EuroAtlantic Airways e da White Airways) para fazer alguns dos seus voos, nomeadamente para destinos na África e na América.

Na semana passada, uma fonte oficial da companhia disse à agência noticiosa ‘Lusa’ que a TAP já formou 200 novos tripulantes de cabina desde o início do ano e até ao final de 2017 diz que serão integrados mais 100 para responder ao aumento do número de rotas.

Em resposta à agência Lusa, no âmbito de criticas ao serviço prestado a bordo dos aviões devido a tripulação reduzida, a TAP informou que o crescimento da operação no primeiro semestre, “sobretudo através do aumento do número de rotas disponibilizadas no mercado, produziu uma necessidade maior do que a prevista no número de tripulantes de cabina, em especial na operação de médio curso”.

Esta semana a ‘Lusa’ testemunhou, num voo de Lisboa para Frankfurt (Alemanha), o anúncio da colocação de refeições nos bancos dos passageiros, ainda antes do embarque, num dos casos, e a distribuição apenas de água, em outro, por a tripulação ser insuficiente para assegurar a habitual distribuição de refeições. Também o serviço de vendas a bordo não foi efetuado.

No esclarecimento à Lusa, a companhia explicou que iniciou formação de novos tripulantes em janeiro e depois novos cursos em maio, “com vista a manter a estabilidade da operação”.

“Deste modo a TAP preparou de forma progressiva, desde o início do ano, mais de 200 novos tripulantes de cabina. Para que seja possível manter níveis adequados de reservas, serão ainda formados e integrados cerca de mais 100 tripulantes de cabina até ao final do ano”.

 

 

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