O Grupo TAP propôs disponibilizar à Groundforce 6,97 milhões de euros, através de um aumento de capital e não de um adiantamento, como estava a ser negociado, para desbloquear o impasse e evitar um “cenário de rutura iminente”, noticia neste domingo, dia 14 de março, a agência de notícias ‘Lusa’.
“O valor em causa será disponibilizado pelo Grupo TAP à SPdH/Groundforce [SPdH – Sociedade Portuguesa de Handling que atua no mercado nacional com o nome comercial Groundforce Portugal], não a título de adiantamento do pagamento de serviços a prestar pela SPdH à TAP, mas através de um aumento do capital social da SPdH, de 500.000 euros para 7.470.000 euros, mediante a subscrição de 697.000 novas ações ordinárias a emitir com o valor nominal de 10 euros cada, a realizar por novas entradas em numerário, e a subscrever integralmente por uma empresa do Grupo TAP [o “Aumento de Capital SPdH”]”, lê-se numa carta, a que a ‘Lusa’ teve acesso, enviada neste domingo pela TAP ao acionista maioritário da Groundforce, a ‘Pasogal’, do empresário português Alfredo Casimiro.
Na missiva, a TAP afirma que a solução apresentada visa evitar um cenário de rutura da empresa de ‘handling’ (assistência em aeroportos), permitindo ultrapassar o “impasse” em que as negociações se encontravam e “assegurar a entrada de fundos na SPdH, no mesmo valor do adiantamento, para que esta possa fazer face ao pagamento de salários, contribuições e impostos”.