TAP reforça liderança nas rotas de Madrid e de Barcelona para Portugal

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A TAP Portugal transportou 41,3% dos passageiros que voaram entre Espanha e Portugal no primeiro trimestre deste ano, tendo mais metade (54,3%) dos que tiveram origem/destino em Barcelona e quase um terço (31,6%) dos que viajaram de e para Madrid, de acordo com dados da AENA, gestora dos aeroportos espanhóis, recolhidos pela agência de notícias de Turismo e viagens ‘PressTUR’.

Os primeiros três meses deste ano foram de estagnação do número de passageiros que voaram entre Portugal e Espanha, em 563.760, mais 46 que no período homólogo de 2013, que se devem principalmente ao aumento em voos da TAP, que teve um aumento de 17.425 (+8,1%, para 232.981).

Os dados recolhidos pelo ‘PressTUR’ mostram que esse aumento em voos da TAP foi com mais 6.052 passageiros em voos de e para Madrid, que tiveram um 6,6%, para 97.283, e mais 6.668 em Barcelona, cujo crescimento foi de 7,4%, para 97.141.

Em ambos os maiores aeroportos espanhóis a TAP cresceu acima do mercado Espanha – Portugal, que teve aumentos de 3.276 passageiros (+1,1%) em Madrid, para 307.559, e de 11.251 (+6,6%) em Barcelona, para 181.849.

A TAP subiu a sua quota de mercado tanto do tráfego total Espanha – Portugal, em 3,1 pontos, para 41,3%, quanto nas ligações de e para Portugal nos aeroportos de Madrid e de Barcelona, respectivamente em 1,6 pontos, para 31,6%, e em 0,4 pontos, para 53,4%.

Os dados da AENA mostram que estas são as quotas de mercado da TAP mais elevadas desde o primeiro trimestre de 2011, que foi o último em os aeroportos espanhóis tiveram aumento do movimento de passageiros em voos de e para Portugal.

No primeiro trimestre de 2011, estavam as ‘low cost’ Ryanair e easyJet a atingir o auge nos aeroportos espanhóis, o tráfego total entre Espanha e Portugal somou 690.461 passageiros, em alta de 10% ou quase 63 mil, e a TAP teve uma queda ligeira, em 0,3% ou cerca de 600, para 194.131 (28,1% do total).

Com Espanha e Portugal ‘mergulhados’ na crise das dívidas soberanas, o tráfego entre Espanha e Portugal caiu 5,1% ou 35,1 mil passageiros no primeiro trimestre de 2012, para 655.313 passageiros, mas para a TAP a tendência foi inversa, apresentando um crescimento em 4,3% ou cerca de 8,3 mil, para 202.422, o que lhe permitiu ganhar 2,8 pontos de quota de mercado, subindo para 30,9%.

Essas tendências ampliaram-se no primeiro trimestre de 2013, com o tráfego total Espanha – Portugal a ter uma quebra de 14% ou cerca de 91,6 mil passageiros, para 563.714, e a TAP a ter um crescimento em 6,5% ou 13,1 mil, para 215.556, e a ganhar 7,3 pontos de quota de mercado, subindo para Desta forma, enquanto o tráfego total Espanha – Portugal tem uma queda do número de passageiros relativamente ao período homólogo de 2011 em 18,4% ou 126,7 mil, a TAP tem um aumento em 20% ou 38,8 mil e ganha 13,2 pontos de quota de mercado.

Em Madrid – Barajas, actualmente Aeroporto Adolfo Suárez Madrid-Barajas, a TAP era nº 2 nas ligações com Portugal, depois da Iberia, no primeiro trimestre de 2011, com 82.906 passageiros (22,4% do total), mas nos primeiros três meses de 2012 passou para a liderança, com 83.562 (+0,8%), superando a Iberia em cerca de 2,1 mil, e um ganho de 1,1 pontos de quota de mercado, para 23,5%, porque o tráfego total de e para Portugal teve uma queda em 4,1% ou 15 mil passageiros, para 355.490. No primeiro trimestre de 2013, enquanto tráfego Madrid – Portugal voltava a baixar, tendo uma queda em 14,4% ou 51,2 mil passageiros, para 304.283, a TAP manteve-se em crescimento, com um aumento em 9,2% ou 7,7 mil, para 91.231, o que lhe permitiu alcançar uma quota do total de passageiros de 30%, em alta de 6,5 pontos.

Assim, entre 2011 e 2014, enquanto o tráfego de todas as companhias que operaram voos de e para Portugal em Madrid baixou 17% ou quase 63 mil passageiros, a TAP teve um aumento em 17,3% ou 14,4 mil, o que lhe permitiu reforçar a quota de mercado em 9,3 pontos. Em Barcelona o ganho de quota de mercado da TAP entre os primeiros trimestres de 2011 e 2014 é ainda mais forte, em 9,6 pontos, mas sem que a companhia volte a atingir o domínio que tinha ainda no ano de 2010 (69,1%), antes do forte incremento da presença das ‘low cost’, designadamente Ryanair, easyJet e Vueling.

Face a essa evolução do mercado, embora crescendo 1,1% no primeiro trimestre de 2011, para 88.368 passageiros, enquanto o aumento do tráfego total atingia 59,5%, para 201.712, a TAP perdia 25,3 pontos de quota de mercado, caindo para 43,8%, de que tem vindo a recuperar.

No primeiro trimestre de 2012, já com as ‘low cost’ em ‘abrandamento’, enquanto o movimento de passageiros de e para Portugal baixava 2,5% no Aeroporto de Barcelona, para 196.588, a TAP crescia 1,2%, para 89.401, e ganhava 1,7 pontos de quota de mercado, para 45,5%.

Mais forte foi o ganho de quota de mercado no primeiro trimestre de 2013, em que a TAP voltou a ser a transportadora de mais de metade dos passageiros que voaram de e para Portugal, com 53% do total, mais 7,6 pontos que um ano antes, porque enquanto o mercado total baixou 13,2%, para 170.598 passageiros, a companhia portuguesa teve um aumento em 1,2%, para 90.473.

Entre os primeiros trimestres de 2011 e 2014, a TAP cresce 9,9% ou 8,7 mil passageiros enquanto o conjunto das companhias que operam de e para Portugal baixam 9,8% ou 19,8 mil.

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