A República Democrática de São Tomé e Príncipe, país de língua oficial portuguesa, situado na África Equatorial, constituído por duas ilhas no Oceano Atlântico, delegou na República Federal da Nigéria a investigação e inquérito ao desastre aéreo que ocorreu no Aeroporto de São Tomé (LINK notícia relacionada).
O acidente envolveu um jato Antonov An74 TK-100 dedicado ao transporte de carga da companhia Cavok Air (Ucrânia) que abortou a descolagem devido a um dos motores ter sugado uma ave de grande porte (bird strike) no passado dia 29 de julho. O avião saiu de pista e imobilizou-se ainda nos terrenos de segurança do aeroporto. Todos os cinco tripulantes, de nacionalidade ucraniana, sobreviveram, tendo o avião ficado muito danificado, com importantes avarias estruturais e praticamente irrecuperável.
A solicitação das autoridades aeronáuticas de São Tomé e Príncipe resulta do facto de não haver neste pequeno país africano um departamento especializado na investigação de acidentes aéreos e foi justificado porque a Nigéria, através da AIB Nigeria, é o único país da África Ocidental, que tem experiência na abordagem de acidentes aéreos, com pessoal técnico qualificado e reconhecido internacionalmente.
Todas as despesas necessárias para a investigação do acidente, nomeadamente deslocações e alojamento da missão nigeriana que tratará do assunto, serão da conta de São Tomé e Príncipe, noticiou o site sobre segurança aérea ‘Aviation Safety Net’.