O Aeroporto Internacional Pinto Martins, na cidade de Fortaleza, Estado nordestino do Ceará, já dispõe de uma estrutura de apoio à operação aeroportuária de embarque e desembarque de passageiros, anunciaram esta semanas as autoridades aeronáuticas brasileiras.
A estrutura, de características amovíveis, que os brasileiros denominam “terminal remoto temporário de passageiros”, foi aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) na semana passada, e ocupa uma área de 1.200 metros quadrados com capacidade para acolher 300 pessoas. O espaço foi construído para atender à demanda de passageiros durante a Copa do Mundo e funcionará como auxiliar ao terminal principal, já que as obras previstas atrasaram-se e não serão inauguradas dentro do prazo previsto para serem utilizadas durante a Copa do Mundo, em futebol.
O terminal remoto exigiu um investimento de 1,7 milhões de reais (cerca de 559 mil euros). São quatro portões de embarque e desembarque, sala de espera climatizada e banheiros localizados ao lado da estrutura. De acordo com a Infraero, o espaço será utilizado em situações de necessidade, como a chegada ou partida de vários voos ao mesmo tempo e a consequente lotação do terminal principal.
Na semana passada, segundo a Infraero, o terminal remoto passou por testes para avaliar o funcionamento da estrutura. Os passageiros de um voo da empresa Azul com destino a João Pessoa (Paraíba) e Salvador (Bahia) foram deslocados para embarcar pelo novo local. Após a realização do ‘check-in’ no balcão do aeroporto, os passageiros foram transportados de ônibus até o terminal remoto, de onde seguiram até a aeronave.
O terminal principal do Aeroporto Internacional Pinto Martins tem 35,6 mil metros quadrados e capacidade para 6,2 milhões de passageiros por ano. O estacionamento tem capacidade para abrigar até mil veículos. As obras de reforma e ampliação do terminal de passageiros estão em curso, mas a conclusão ficou para depois da Copa do Mundo.