A Comissão de Trabalhadores da Sociedade Portuguesa de Handling, S. A. (SPdH), empresa conhecida pela designação de Groundforce Portugal, convocou para a manhã desta quarta-feira, dia 11 de setembro, uma concentração de trabalhadores na Estação do Metro do Aeroporto de Lisboa, pelas 11h00, para se deslocarem ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação (chegada pelas 12h00), onde pretendem entregar um abaixo-assinado ao ministro, em que manifestam a sua pretensão de ser-lhes atribuído espaço em parques de estacionamento na área do aeroporto de Lisboa, onde possam estacionar as suas viaturas a preços comportáveis com os seus salários (LINK notícia relacionada).
Nesta terça-feira a referida Comissão de Trabalhadores viu-se confrontada com uma resposta do presidente executivo da empresa, em que este contesta o teor da linguagem utilizada pela referida CT no comunicado distribuído aos colegas, intitulado ‘Todos ao Ministério pelo estacionamento’, dizendo-se ofendido com o articulado do mesmo e exigindo um pedido de desculpas. Diz ainda o responsável pela Groundforce Portugal que os trabalhadores que estejam de serviço entre as 11 e as 14 horas deste dia 11 de setembro não serão dispensados para participar na deslocação ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação, já que esta ação não é um plenário de trabalhadores, nem está prevista a dispensa destes, naquelas circunstâncias, no atual Código de Trabalho.
O sindicato do sector, o STAMA (Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos, Manutenção e Aviação) respondeu e contestou “o tom ameaçador e intimidatório” da missiva do presidente da Groundforce Portugal, a quem “acusa de induzir o medo nos trabalhadores, o que se traduz numa ameaça”. Relembra ainda o sindicato que os trabalhadores estão presentemente numa situação de greve parcial de uma hora e meia à entrada e uma hora e meia à saída dos seus turnos de trabalho, até 31 de dezembro.
Uma troca de missivas que está a criar alguma conflituosidade entre os trabalhadores e a empresa, por uma questão marginal a problemas laborais, embora eles existam e estejam desde há algum tempo a ser denunciados pelo STAMA.