Trabalhadores da SPdH/ Groundforce sensibilizam Governo para solução urgente

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Vários sindicatos representativos dos trabalhadores da SPdH/ Groundforce Portugal, que se reuniram na terça-feira, dia 2 de março, com o Governo, pedem à tutela uma solução “de curto prazo” para o pagamento dos salários em atraso mas também para os próximos meses.

Em comunicado, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), o Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) e o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) deram conta dos resultados da reunião, com o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, “relativamente à grave situação que se vive na SPdH/Groundforce”.

“Estes sindicatos exortaram o Governo a tomar medidas de efeito imediato que permitam fazer face não só à questão salarial, bem como ao curto prazo, leia-se próximos meses”, de acordo com a mesma nota, que acrescenta que a tutela “não deve excluir nenhuma solução, tal como aliás tem acontecido com diversas empresas consideradas estratégicas e necessárias para a economia nacional”.

“Recordamos que a SPdH/Groundforce é uma empresa estratégica para a TAP e para o país, responsável pela assistência em terra às principais companhias aéreas que operam em Portugal”, salientam, garantindo que o grupo “não tem dívida bancária, nem qualquer passivo e, portanto, viável e sustentável, que não pode ficar refém de interesses particulares que ponham em causa a viabilidade da mesma e dos cerca de 2.400 postos de trabalho”.

Os sindicatos aguardam “que nas próximas horas todos assumam as suas responsabilidades e contribuam para a solução, desde logo o pagamento dos salários”, sem “perpetuar uma situação inevitável que compromete os trabalhadores” e a empresa.

A agência de notícias ‘Lusa’ contactou o ministério, que se escusou a fazer comentários sobre a reunião.

O presidente do Conselho de Administração da Groundforce e dono da Pasogal, acionista maioritária da empresa de ‘handling’ (assistência em terra nos aeroportos), apelou entretanto para o “diálogo” de forma a “encontrar uma solução” para ultrapassar a difícil situação financeira em que esta se encontra (LINK notícia relacionada).

 

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