Tribunal da Relação de Lisboa confirma insolvência da Groundforce

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O Tribunal da Relação de Lisboa confirmou, nesta quinta-feira, dia 24 de março, a insolvência da empresa SPdH – Serviços Portugueses de Handling S.A., conhecida pela marca comercial Groundforce Portugal, conforme foi pedido pela TAP há quase um ano e que já tinha sido declarada, em agosto passado, pelo tribunal de primeira instância.

A notícia foi divulgada pela agência noticiosa ‘Lusa’, que cita a cadeia televisiva SIC como fonte da notícia.

Na altura, aquando da declaração da insolvência em primeira instância judicial, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), esclareceu que a insolvência da Groundforce se tratava de uma “solução transitória”, que não cessa os contratos de trabalho, e adiantou que os salários iriam ser pagos.

O Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa decretou, em agosto, a insolvência da SPdH (Groundforce), anunciou a TAP, que tinha feito um requerimento nesse sentido, no dia 10 de maio, de acordo com um comunicado.

“A declaração de insolvência da SPdH – Serviços Portugueses de Handling, S.A. (Groundforce), hoje [em 4 de agosto] proferida pelos Juízos de Comércio de Lisboa do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, é, para a TAP, a solução transitória que melhor permite restaurar a confiança na gestão da Groundforce”, disse a empresa, na mesma nota.

“Esta decisão resulta do pedido feito em 10 de maio, pela TAP, S.A., na qualidade de credora, com o objetivo de procurar salvaguardar a viabilidade e a sustentabilidade da empresa de ‘handling’, assegurando a sua atividade operacional nos aeroportos portugueses”, referiu a companhia aérea.

Numa outra nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a TAP disse que, “caso tal se mostre viável, a possibilidade de continuidade da atividade da SPdH pode ser apreciada no quadro do processo de insolvência, sendo que os credores podem decidir pela aprovação de um plano de recuperação desta empresa”.

Christine Ourmières-Widener, presidente executiva da TAP, já tinha dito à Lusa, que esperava ter “desenvolvimentos positivos” este ano em relação à Groundforce, empresa de handling que a companhia aérea portuguesa tem de alienar no âmbito do plano de reestruturação.

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