A Malaysia Airlines volta a ser notícia na imprensa mundial por maus motivos. Já não bastavam duas tragédias e uma situação financeira dificílima, com nacionalização à vista, hoje à tarde as televisões e os sítios da Internet de notícias voltaram a colocar o nome da companhia em grande destaque. Infelizmente por um ‘faits-divers’, que, contudo, arrasta, uma vez mais o nome da transportadora aérea…
Um comissário de bordo da Malaysia Airlines foi indiciado na França depois de ter abusado sexualmente de uma passageira a bordo de um avião que fazia um voo entre a capital do país, Kuala Lumpur, e a capital francesa, Paris, informaram nesta terça-feira, dia 12 de Agosto, fontes próximas à investigação.
Após a aterragem do seu voo no aeroporto Charles de Gaulle/Paris, na terça-feira da semana passada, dia 5 de Agosto, a passageira, uma cidadã australiana, dirigiu-se à Polícia de fronteira. Aos investigadores, ela afirmou ter sofrido violência sexual por um comissário de bordo.
“No início do voo, ela manifestou à tripulação a sua apreensão” após os dois incidentes aéreo da companhia aérea malaia nos últimos meses, informou uma destas fontes. O comissário de bordo sentou-se ao lado dela e começou a conversar. Sob o pretexto de “confortá-la”, ele teria agredido sexualmente a passageira.
O comissário confessou o crime. Foi indiciado no dia seguinte e colocado em prisão preventiva, indicou uma das fontes.
Duas catástrofes aéreas abalaram a companhia malaia este ano: o desaparecimento de um Boeing transportando 239 pessoas entre Kuala Lumpur e Pequim em 8 de Março, e a queda do voo MH17, abatido por um míssil no dia 17 de Julho no leste Ucrânia, matando 298 pessoas.