United anuncia saída de Venezuela – IATA reclama 3,8 mil milhões de dólares

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Recrutamento NewsAviaA companhia norte-americana United Airlines anunciou no passado sábado, dia 3 de junho, que vai cancelar em julho os seus voos de Houston (Estado do Texas) para Caracas, capital de Venezuela, que tinham escalada em Aruba, nas Antilhas Holandesas, para mudança de tripulação. Uma alteração que tinha sido feita recentemente, pois os tripulante norte-americanos recusavam-se a dormir em Venezuela, por motivos de segurança.

Na Venezuela continuam retidos milhões de dólares que pertencem a diversas companhias aéreas internacionais e outras da América Latina, que voam e/ou voavam para aeroportos do país bolivariano.

Peter Cerda, vice-presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) disse no passado domingo, dia 4 de junho, que o Governo da Venezuela deve às companhias 3,8 mil milhões de dólares norte-americanos, por não ter reembolsado nos últimos três anos o valor dos bilhetes que essas empresas de transporte aéreo venderam no país. E não o fez, porque alegou dificuldades na obtenção de divisas estrangeiras para fazer face a essas dívidas. Uma situação que se arrasta sem solução à vista, dada a crise que se vive na Venezuela, onde a economia está praticamente paralisada.

E a situação só não é pior, dado que algumas das mais importantes companhias aéreas que voavam para o Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetia, no norte de Caracas, e que é o mais importante do País, resolveram abandonar ou suspender as suas rotas regulares.

Peter Cerda que falava à margem de uma reunião da IATA, que decorreu na Cidade do México, acrescentou que as perspectivas são muito más, já que não há indicações de que a situação se modifique, pois todos sabem que não está nas prioridades do Governo liderado por Nicolas Maduro resolver este dossiê.

Companhias como as europeias Lufthansa e Alitalia e a Air Canada já se retiraram há algum tempo da Venezuela. Outras sul-americanas, como a brasileira GOL e a Aerolíneas Argentinas, também abandonaram os seus ‘slots’ em Maiquetia. Hoje existe um número restrito de companhias estrangeiras que voam para a Venezuela, em que se incluem a portuguesa TAP (que já registou no exercício de 2015 um prejuízo de quase 100 milhões de dólares só devido às retenções de receitas em Caracas) e a espanhola Iberia, ambas oriundas de países com grande comunidades de emigrantes em terras bolivarianas.

A TAP não vende bilhetes em Venezuela. Todos os seus bilhetes são vendidos em moeda forte através, nomeadamente na Internet ou por agências de viagens de países estrangeiros. Atualmente tem três voos semanais, que contam com boa ocupação.


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