Um violento incêndio destruiu as instalações da Bombardier Aerospace, na cidade de Belfast, na Irlanda do Norte, Reino Unido. Os bombeiros foram alertados para o sinistro pelas 20h45 locais (19h45 UTC) deste domingo, dia 24 de maio, tendo chegado três minutos após o alarme e dado início ao combate. As chamas já atingiam as coberturas dos edifícios fabris, de onde saiam intensas nuvens de fumo negro, quando chegaram os primeiros socorristas.
As instalações acolhiam as fábricas da Bombardier que fabricavam as asas dos novos aviões Airbus A220 (antes Cseries da Bombardier), bem como outras linhas de fabrico de componentes para a industria aeronáutica e oficinas de pintura.
Cerca das 23h00 locais os bombeiros deram por controlado o incêndio, tendo iniciado as operações de rescaldo. Os prejuízos são muito grandes e na segunda-feira, dia 25 de maio, deverá haver uma posição oficial da empresa sobre o que aconteceu e que seções ficaram afetadas ou destruídas pelo incêndio.
Nas instalações da Bombardier Aerospace em Belfast, erguidas em terreno adjacente ao Aeroporto de Belfast City, fabricam-se presentemente partes em materiais compósitos, nomeadamente para as aeronaves Airbus A220 (nome porque é designada a linha de jatos regionais CSeries que foi adquirida pela fábrica europeias à canadiana).
Notícias divulgadas no final do ano passado indicam que esta fábrica na Irlanda do Norte, que emprega cerca de três mil trabalhadores e que é uma das mais importantes da região em termos industriais e de facilitação de empregos, foi vendida à empresa norte-americana Spirit AeroSystems, que é também a maior fornecedora de componentes para as linhas de montagem dos aviões comerciais da Boeing, a grande concorrente da Airbus. Estaria em curso neste semestre a mudança de administração e de controlo societário da empresa.
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