A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos, em parceria com a Azul Linhas Aéreas e com a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil), realizou na madrugada do último sábado, dia 11, um exercício simulado prático para treinar equipas do aeroporto, órgãos públicos e companhias aéreas diante de uma possível interdição da pista de aterragens e descolagens em razão de suposto incidente ocorrido com aeronave durante a aterragem.
O ‘Projeto Retomada Operacional’ além de suma importância à retomada da operação aeroportuária, observou o preconizado na legislação vigente. Um representante da ANAC participou e acompanhou todo o simulacro.
O exercício prático decorreu no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, no Estado de São Paulo. Foi concebido com intuito de desenvolver, em conjunto com os principais elos dos sistemas de aviação civil brasileiro, orientações técnicas para subsidiar “o processo decisório de retomada das condições operacionais mínimas de uma pista em situações de contingência, devido a interdição parcial em virtude de um incidente/acidente aeronáutico ocorrido na pista de pouso e decolagem ou em suas imediações”.
O treino foi realizado no início da madrugada de sábado e simulou a interdição da pista após uma aeronave ter um dos pneus estourados durante o pouso e ter ficado parada na pista. Com isso, o Plano de Emergência do aeroporto foi acionado e todas as ativações foram realizadas e testadas. O objetivo foi identificar necessidades técnico-operacionais no âmbito do tema “remoção de aeronaves” e a retomada operacional do aeroporto em caso de interdição.
Para o diretor de Operações de Viracopos, Marco Beme, o simulacro foi realizado com sucesso. Destacou a importância da participação da Azul Linhas Aéreas, que deslocou funcionários para acompanhar o exercício e cedeu uma aeronave para tornar o treino mais próximo da realidade.
“O exercício prático foi realizado conjuntamente com os elos do sistema de aviação civil brasileiro, concebido com intuito de desenvolver orientações técnicas para subsidiar e robustecer o processo decisório de manutenção das condições operacionais mínimas de uma pista em situações de contingência, devido a interdição parcial em virtude de um acidente aeronáutico ocorrido na pista de pouso e decolagem, de forma não gerar impactos nas operações aeroportuárias de abrangência nacional e internacional”, disse Marco Beme.