A situação do movimento de aviões e passageiros no Aeroporto de Paris/Orly só deverá estar totalmente normalizada neste domingo, depois da tentativa de atentado por parte de um radical muçulmano, que levou à paralisação da estrutura aeroportuária da capital francesa durante cerca de seis horas na manhã deste sábado, dia 18 de março.
Um homem, de 39 anos de idade, já referenciado pelas autoridades policiais e judiciais francesas roubou logo pela manhã um carro nos arredores de Paris, sob ameaça de uma pistola no qual se dirigiu ao Aeroporto de Orly, onde pelas 07h30 tentou desarmar um elemento de uma patrulha de três militares da Força Aérea Francesa que faziam o seu turno na força ‘Sentinela’, encarregue desde há algum tempo do patrulhamento e vigilância das zonas públicas dos aeroportos franceses.
Ao atacar esse militar, neste caso uma mulher, o muçulmano radical que, segundo as autoridades franceses terá jurado lutar e morrer por Deus, pretendia apodera-se da sua metralhadora com o fim provável de matar algumas das centenas de pessoas que àquela hora circulavam nos corredores do Aeroporto de Paris/Orly. Foi imediatamente neutralizado e abatido pelos dois militares que faziam equipa com a militar na ronda de vigilância.
As autoridades francesas admitem, com um grande grau de probabilidade, que a ação dos dois militares evitou mais um massacre num aeroporto europeu.
Logo após o registo desta ocorrência foi dada ordem de encerramento aos dois aeroportos de Paris, o de Orly e o de Roissy/Charles de Gaulle, que reabriram depois da hora de almoço, após minuciosas verificações por parte das autoridades policiais. Como medida de precaução também mandaram evacuar por algumas horas todas as pessoas que se encontravam nas instalações do terminal onde ocorreu a morte do terrorista.
