Acesso ao Aeroporto de Lisboa limitado ao indispensável – Mais tempo implica pagamento

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Culminando um processo de diálogo com múltiplos parceiros do Aeroporto de Lisboa, inicia-se, a partir da próxima semana, um período de obras na zona das partidas, com o objetivo de dotar esta área de acessos organizados, rápidos, e mais convenientes a todos os utentes, anunciou nesta terça-feira, dia 9 de fevereiro, a ANA Aeroportos de Portugal, empresa concessionária e gestora da estrutura aeroportuária da capital portuguesa.

As obras a realizar na zona das partidas terão início na quarta-feira, dia 10 de fevereiro, e decorrerão durante cerca de cinco meses, após o que as entradas de automóveis na área do Aeroporto será limitada a um determinado tempo, de forma a permitir deixar ou recolher passageiros, soube o ‘Newsavia’. Ultrapassando esse período os utentes terão de pagar uma taxa de utilização do espaço aeroportuário concessionado. Este sistema está, aliás, já em vigor nos aeroportos do Porto, no norte do País, e de Faro/Algarve, no sul, de acordo com o que já foi anunciado há vários meses pela ANA Aeroportos de Portugal.

Trata-se de uma prática usual em diversos grandes aeroportos mundiais, nomeadamente os mais importantes da Europa, onde os automóveis circulam o tempo indispensável para largar ou tomar os passageiros em viagem. São áreas concessionadas e cuja conservação e manutenção é da conta do gestor aeroportuário.

“Reorganizando a circulação automóvel e tornando mais eficientes as acessibilidades aos vários tipos de transporte público, a intervenção permitirá à cidade de Lisboa melhorar a experiência de utilização de todos os quantos, por razões pessoais ou profissionais, acedem à zona das partidas do Aeroporto”, destaca o comunicado de imprensa do operador aeroportuário, que anuncia a criação de “áreas específicas de estacionamento para particulares e autocarros de turismo, circuitos dedicados à circulação do transporte público (táxis e Transportes de Lisboa) e o prolongamento da atual ciclovia serão algumas das alterações já visíveis no início do Verão”.

Como consequência destas obras a tomada de táxis será concentrada na zona das chegadas que, no futuro, terá condições para acomodar a duplicação de capacidade do atual contingente, inclusivamente para fazer face ao crescimento previsto do Aeroporto de Lisboa e à importância que, nesse contexto e cada vez mais, assume o transporte público. Prevê-se que esta segunda intervenção venha a dotar a zona das chegadas da versatilidade necessária para dar a resposta mais adequada aos vários tipos de oferta de serviços, atual e expectável.

Têm decorrido reuniões com as associações representativas do taxistas de Lisboa para preparação do novo regime, pois a ANA tem em vista disciplinar a actividade dentro da sua área de jurisdição, com exigências de prestação de serviço que têm em vista, objectivamente, a qualidade e o conforto dos passageiros que desembarcam na capital portuguesa e que recorrem ao serviço de um táxi. Presentemente este serviço tem inúmeras reclamações, quer de utentes nacionais, quer estrangeiros.

“À semelhança dos fatores que motivaram inicialmente a decisão de reorganização dos acessos ao Aeroporto de Lisboa – aumento da eficiência operacional, segurança e a sustentabilidade ambiental do seu uso – também esta primeira intervenção se encontra desenhada para criar o mínimo de constrangimentos possíveis aos utilizadores do terminal”, garante a ANA na nota de imprensa.

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