O projeto de remodelação e expansão do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, que serve a cidade de Luanda, cujas obras deverão iniciar-se no próximo ano, estão orçamentadas em 300 milhões de dólares (cerca de 267,7 milhões de euros ao câmbio atual).
As obras deverão estar concluídas num prazo de 18 a 24 meses. Contemplam o aumento do espaço da aerogare, com realce para as zonas de check-in, acomodação dos passageiros, salas de espera, escritórios para as diferentes companhias aéreas presente na estrutura aeroportuária, área de estacionamento e melhoria do perímetro de segurança operacional.
Segundo o projeto já conhecido e que foi apresentado no mês passado numa reunião do Conselho de Ministros, em Luanda, a remodelação dotará o velho aeroporto da capital angolana com seis mangas para o embarque e desembarque de passageiros, e toda a área comercial será também reestruturada e modernizada.
Com esta remodelação, segundo o ministro dos Transportes, o Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro passará a ter uma capacidade de despacho anual para quatro milhões de passageiros contra os atuais 1,5 milhão de passageiros.
De acordo com o ministro Ricardo de Abreu, durante as obras de remodelação o tráfego aéreo vai continuar operacional. O governante esclareceu que a empreitada não deve afetar o processo de construção do novo Aeroporto Internacional de Luanda (AIL), em construção desde há mais de uma década, e que já foram da responsabilidade de duas empresas chinesas. As obras foram interrompidas, pois aguardam a reconversão do projeto, de acordo com uma resolução do Conselho de Ministros divulgada em março passado (LINK notícia relacionada). Todo o projeto de engenharia e arquitetura está a ser redesenhado, aproveitando algumas das construções já construídas, de forma a corrigir as insuficiências detetadas em função do crescimento do tráfego aéreo comercial para a capital angolana.
A modernização do Aeroporto Internacional 4 de fevereiro, dentro da cidade de Luanda, foi uma das resoluções tomadas nessa reunião do Conselho de Ministros em março passado, a fim de que não haja saturação da estrutura até á entrega da obra do Novo Aeroporto Internacional que servirá a capital angolana.